Investimento em infraestrutura fabril e aumento da capacidade de entrega
Novas instalações e filiais em regiões estratégicas do país garantiram à Facchini bons resultados em 2022/2023
Mesmo considerando as estimativas realizadas pelo mercado, que previam queda na quantidade de emplacamentos,
a Facchini S.A., empresa presidida por Rubens Facchini, especializada no desenvolvimento, produção e
distribuição de implementos rodoviários para todos os segmentos de transportes nas categorias pesados,
médios e leves, atingiu os melhores resultados de seu segmento, de acordo com o balanço referente ao ano de
2022. Em razão disso, ocupa o topo do ranking na categoria carrocerias e implementos para caminhões, nesta
36ª edição do prêmio concedido pelo anuário Maiores do Transporte & Melhores do Transporte, promovido pelas
revistas especializadas Technibus e Transporte Moderno, da OTM Editora.
Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), no acumulado de
nove meses de 2023, foram licenciados 111,2 mil implementos – o que representa uma queda de 5,01% na
comparação anual. A situação é diversa para os dois grandes segmentos que formam o setor.
Os fabricantes de implementos pesados (para atendimento, principalmente, de atividades como agronegócio,
mineração, infraestrutura e construção civil) informam que, nesses três trimestres de 2023, houve
crescimento de 5,04%.
Já os fabricantes de implementos leves (produtos chamados no jargão da área de “carrocerias sobre chassis”,
que têm como principais clientes os distribuidores de cargas em grandes centros urbanos) apontam recuo de
16,59%.
De acordo com a Anfir, o segundo semestre continua sendo de recuperação para os fabricantes de implementos
rodoviários, mas o bom momento ainda não foi suficiente para colocar o balanço geral do setor no positivo.
“Mesmo diante desse cenário, a Facchini registrou números expressivos por diversas razões. Uma delas é o
grande investimento em infraestrutura fabril, aumentando a qualidade dos produtos e podendo agregar maiores
valores, assim como ampliando a capacidade de entrega. Este último, fator primordial na decisão de compra do
transportador”, comemora César Facchini, diretor comercial da companhia. “Outra razão é a já reconhecida
qualidade da empresa em seus produtos e serviços, sempre prezando pelo bom atendimento de sua equipe de
vendas, fortalecendo o relacionamento com todos os clientes e parceiros”, destaca.
De acordo com o executivo, a empresa atingiu esses indicadores neste período também por expandir sua
atuação comercial em regiões estratégicas do país. “A Facchini tem como estratégia de crescimento os aportes
constantes na modernização de suas fábricas, estando preparada para atuar em novos nichos de mercado, se
o mercado assim o demandar. Com novas instalações e filiais para melhor atender o transportador local,
seguimos investindo em novas tecnologias embarcadas em produtos, assim como estruturas em aço inox e
outras melhorias”, reforça.
DESAFIOS - Fundada em 1950, a Facchini possui
atualmente dez fábricas com linhas integradas, 30 distribuidores no Brasil e 12 distribuidores no exterior.
“Em nossa avaliação, os principais desafios do setor para este ano e o ano seguinte são as taxas de juros
ainda elevadas, apesar das recentes reduções feitas pelo Banco Central, juntamente com a inadimplência
nas empresas como um todo, dificultando o acesso a financiamentos e condições mais atrativas ao
transportador. Contudo, o último trimestre do ano promete bons resultados, visto o aumento da previsão de
implementos rodoviários para o final do ano, que saltou de 135 mil para 145 mil unidades”, acrescenta César.
Para o executivo, o segmento entre 2022 e 2023 segue até o momento entregando o que foi anteriormente
previsto pelos órgãos especializados. “Até agora, de acordo com dados do mercado, foram fabricadas e
entregues mais de 112 mil unidades ante 117 mil unidades no mesmo período do ano anterior”, reforça.
“De qualquer maneira, a Facchini vem cumprindo com as suas respectivas metas, com todas as áreas em sinergia
com o objetivo da companhia. Vale destacar também o forte investimento nas áreas de infraestrutura,
engenharia, vendas externas e pós-vendas”, reforça.
“Apesar do cenário pandêmico que o mundo viveu mais fortemente entre 2020 e 2021, os números para a
indústria de implementos rodoviários bateram recordes, com aumento expressivo nas vendas. Atingimos o número
histórico de emplacamentos em dezembro de 2021, com mais de 162 mil unidades entregues. Contudo, entendemos
que o mercado, após esse recorde, retraiu normalmente e se encontra em uma média parecida com 2022, com
cerca de 12,5 mil unidades em média entregues por mês. Por fim, entendemos que atingimos os níveis
pré-pandemia, que em 2019 fechou com mais de 120 mil unidades entregues e até a presente data
[novembro/2023] o mercado já emplacou quase 115 mil implementos”, explica Cesar.
APRENDIZADOS E PERSPECTIVAS – O executivo relembra que
a pandemia trouxe algumas mudanças às indústrias, principalmente as de bens de capital. “Tivemos que
conviver com o inédito ‘home-office’ e medidas de prevenção como máscaras e distanciamento social.
Contudo, este cenário pandêmico ajudou a empresa em alguns aspectos, como se adaptar melhor ao cliente
em termos de horários e visitas, otimização do trabalho nas plantas fabris e um melhor gerenciamento
do tempo por parte do colaborador, além de outras modificações”, salienta.
Para o fechamento deste ano, o executivo segue otimista: “A Facchini projeta um fechamento do mercado
com mais de 145 mil unidades entregues, mantendo a liderança de mercado no segmento geral de implementos
rodoviários com 20% de market share”, revela. “A expectativa é positiva, com juros mais baixos as empresas
poderão antecipar seus investimentos e financiamentos em suas respectivas frotas, renovando-as também”,
completa.